domingo, 4 de julho de 2010

Quero enfiar o futuro no bolso.

Parece tão bonito ser retrô. Não sei se são as cores, ou as texturas ... quem sabe as memórias. Abro o armário, pego uma roupa de passado super moderno e me cubro de lembrança, para escapar dos olhos severos do futuro. Sou moderno tentando ser desgarrado do futuro e ponto! Queria ser pós-moderno pra enfiar o futuro no bolso.

sábado, 3 de julho de 2010

Da vez que saltei do alto.


Deixemos tudo então. Parte!
É tempo de partida e não mais de revolta.

Onde foi mesmo que perdí?

Quando foi que nos encontramos?

E somente se ia.

Fica!

Vou, pois nunca desejei ficar por mal.

Vou levando as cores do auto retrato que um dia prometí.

Quando foi mesmo que disse tudo o que podia?

Não houveram promessas e nem muito tempo.

Logo passo por aí.

Gosto muito; não quero longe demais.



É chama, de Vinícius. Flor do mundo, de Ana. A gente cigana que não ficava pra sempre, de Lucinda. Os amores vadios e escassos, de eu mesmo.